quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Hoje minha vida pareceu um filme

Bom-dia, quinta-feira.
Saí de casa, corri pra pegar o ônibus - estava atrasada.
Dei sorte de pegar o ônibus quando cheguei exatamente no ponto, só não contava com o congestionamento que ia enfrentar logo depois. E ali dentro reinava um silêncio absoluto que eu fiquei até impressionada.
Desci no meu mundo paralelo, o centro politécnico. E desde que eu entrei lá tudo pareceu dar certo. Consegui o que tinha que conseguir, resolvi o que tinha que resolver e veja só, até parou de chover quando fui almoçar. As aulas foram um detalhe à parte: sem dor de cabeça tudo parecia mais fácil, até gente do tipo mais inconveniente que já conheci estava razoavelmente "aturável".
E a volta pra casa foi engraçada. Estação tubo transbordando gente como de costume, encontrei conhecidos. Conhecidos com quem conversei e com quem não conversei. Conhecidos que eu conheço mas que não me conhecem.
Mas eu mal sabia que minha cena preferida do dia estava pra acontecer: no terminal, ziguezagueando entre a pequena grande multidão, cheguei ao meu segundo ônibus, o santo Centenário. Porta 2. Encontrei lugar pra me sentar. E a coincidência, como sempre, fez questão de vir até mim pra me dar um oi, fazendo com que logo ali num lugar mais pra frente se sentasse um crush, que na verdade e no fim das contas nunca foi um crush.
Foi simples falta de convivência.
E então começou a chover; e então ele se levantou pra descer; e então ele chegou até a porta que estava na minha frente, olhou pra mim e sorriu. E eu sorri. E ele pôs o seu capuz sobre a cabeça e saiu andando na chuva. "Porta fechando". E tchau.