segunda-feira, 13 de maio de 2013

Despedida. Ao mesmo tempo em que me dói o peito, anseio como nunca voltar. Por fim acho que entendo um pouco do sofrimento do meu pai, uruguaio radicado no Brasil há mais de vinte anos: ele sempre me disse que quando está aqui sente falta de lá e que, quando está lá, sente falta daqui.
Pois bem. Eu estou nisso.
Quando em Curitiba, sinto falta de São Paulo.
Quando em São Paulo, sinto falta de Curitiba.
Essa dorzinha leve que me acompanha todos os dias agora toma conta de todo o meu corpo enquanto miro minha mala aberta, sobre o chão, e a bagunça - que também sempre levo comigo - espalhada por todo o quarto.
Estou fadada a ser uma eterna itinerante. A sempre sentir saudade, a sempre querer voltar, a sempre desatar a chorar sem motivo ou explicação qualquer simplesmente por sentir falta de alguma coisa, de alguém, seja lá o que for, não importa onde eu esteja.

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